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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

NOÉ

Nos tempos de Noé os homens eram perversos e rebeldes. Ninguém queria saber de Deus e cada um fazia o que bem lhe apetecia. Violência e muita injustiça reinavam por todo o lado. Não se importavam com a vontade de Deus. O coração de Deus estava muito triste porque ao olhar para a terra só via maldade. Não estava contente com o resultado da criação do ser humano e disse: “Tirarei da face da terra tudo o que tem vida, inclusive os animais!”.
Noé, contudo, era o único que dava prazer ao Senhor com a sua vida. Era honesto e justo, conduzia a sua vida de acordo com a vontade de Deus, e em estreita comunhão com Ele.
  Noé e a sua família eram um exemplo para todos. Tinha três filhos casados, Sem, Cam e Jafete.
Um dia Deus disse a Noé: “Decidi acabar com toda a humanidade. A corrupção e a violência alastram por toda a parte. Constrói uma embarcação com madeira resinosa, e que tenha compartimentos. Reveste-a de alcatrão no interior e no exterior. Terá de ter 150 metros de comprimento, 25 de largura e 15 de altura. No interior terá três andares, com uma janela no telhado e uma porta de lado. Vou mandar um dilúvio que inundará toda a terra e destruirá tudo aquilo em que houver vida”.
Noé fez tudo conforme Deus lhe havia mandado.
Deus fez um pacto com Noé: “ Prometo que estarás em segurança nessa embarcação, com a tua mulher, os teus filhos e suas esposas. De todos os animais que existem traz dois, macho e fêmea, de cada espécie de animais que há no mundo, tanto aves e animais domésticos, como todos os que rastejam pelo solo. Armazena também toda a espécie de comida, para sustento vosso e dos bichos”.
Noé fez tudo conforme Deus lhe tinha mandado.
Trabalhou duro até ao dia em que entrou na arca com a sua família e com os animais que chegaram aos pares, tal como Deus lhes havia dito. Então o Senhor fechou, ele mesmo, a porta por fora.
Durante quarenta dias a chuva caiu sem parar cobrindo a terra toda. Depois as águas continuaram a subir, sempre cada vez mais, de forma que a embarcação já flutuava. Em pouco tempo mesmo as montanhas mais altas ficaram cobertas até sete metros acima do cume mais elevado. E morreu afogado todo o que tinha vida sobre a terra –
aves, quadrúpedes, répteis e, é claro, todo o ser humano. Enfim, tudo o que respirava, tudo desapareceu. Apenas Noé e os que estavam com ele na arca sobreviveram!
As águas cobriram a terra durante cento e cinquenta dias. Deus não se esqueceu de Noé e de toda a vida animal que estava na arca. Fez soprar um vento forte, e as águas começaram a baixar.
Os lugares de onde vieram as águas, tanto na terra como no céu, estancaram-se e aquela chuva torrencial parou.
Finalmente no dia dezassete do sétimo mês, a embarcação tocou no cimo do monte Ararat, ficando aí. Podia-se ver o solo das montanhas mais altas.
Ao fim de mais quarenta dias Noé abriu a janela da arca e soltou um corvo, para ver se já havia terra seca, mas o corvo voava e voltava sem pousar. Depois soltou uma pomba, que também não encontrou onde pousar e voltou a ter com Noé. Esperou sete dias e soltou de novo a pomba. Desta vez ela só voltou ao cair da tarde, e trazia no bico uma folha de oliveira. Noé conclui que as águas tinham baixado. Deixou passar uma semana, soltou a pomba pela terceira vez, mas desta vez ela não voltou!
Noé levantou a cobertura da arca e olhando para fora verificou que a terra estava seca. Esperou, até que Deus lhe disse: “Podem sair todos, tu e a tua família, assim como todos os animais, pequenos e grandes. Que eles se espalhem e se reproduzam no mundo!”.
Noé obedeceu e todos saíram da arca. E Deus lhe disse:” Nunca mais voltarei a amaldiçoar a terra por causa da maldade do homem, ainda que a inclinação do ser humano, mesmo desde a sua infância, seja sempre para o mal”.  
Noé construiu um altar ao Senhor e sacrificou nele alguns dos animais que Deus lhe tinha indicado para esse fim. E disse ainda a Noé: “Faço a minha aliança contigo, com todos os teus descendentes e com todo o ser vivo que trouxeste contigo durante o dilúvio. Nunca mais mandarei à terra uma cheia semelhante que destrua tudo o que existe. E este será o sinal da aliança para sempre que faço convosco: na atmosfera aparecerá um arco-íris. Quando o céu se acumular de nuvens e houver chuva há-de aparecer esse arco, como lembrança da minha aliança contigo e com todo o ser vivo de que nunca mais destruirei a vida que existe, por meio de um dilúvio semelhante.
Enquanto a terra durar sempre há-de haver tempo de sementeiras e de colheitas, frio e calor, Inverno e Verão, tal como há dia e noite”.
Deus provou o seu amor para connosco ao enviar o seu Filho a este mundo cheio de pecado, quer dizer, de maldade. Jesus é o único Justo que viveu neste mundo. Só Ele pode libertar-te de tudo o que te tem ligado ao mal. Ele cumpriu a vontade do Pai até ao fim, para poder salvar-te.
Tenta imaginar que Jesus é semelhante a uma arca. Se creres e confiares Nele, isto é, que ele derramou o seu sangue por ti na cruz, tens a vida eterna. Isso significa que estarás sempre com o Senhor, inclusivamente depois da morte. Tudo isto te dá segurança e faz com que te sintas protegido como Noé e a sua família enquanto estiveram na arca.
Assim como a família de Noé viveu um novo começo de vida após o dilúvio, Deus também te dá a possibilidade de te arrependeres e pedir perdão por tudo o que fizeste mal. Ao receberes Jesus, tu te tornaste seu filho, graças ao sacrifício de Jesus na cruz. Com a ajuda dele poderás viver a vida de uma maneira que lhe agrada.
Podes escutar a sua voz quando lês a Bíblia e te diriges a ele em oração, como falas com um amigo. Deus não se cansa de te ouvir, porque deseja que tu o busques e tenhas um relacionamento vivo com ele, tal como Noé teve.

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